“Julgo que será um projeto estruturante, não só para o concelho mas também para o distrito [da Guarda], e a nível nacional e internacional”, disse o autarca Paulo Langrouva à agência Lusa.
Segundo o presidente da autarquia de Figueira de Castelo Rodrigo, a comissão científica internacional que irá acompanhar o desenvolvimento do projeto será liderada pelo licenciado em astronomia Pedro Russo (Universidade de Leiden, Holanda), investigador mundial na área da astrofísica, que é natural daquele concelho.
“Trata-se de um projeto que será liderado por um filho da terra, o doutor Pedro Russo, um investigador de renome e bastante conhecido a nível internacional, com mérito e provas dadas a nível internacional”, declarou.
O autarca referiu que a participação de Pedro Russo, que em 2009 coordenou o Ano Internacional de Astronomia e recentemente ganhou um prémio europeu no domínio da astrofísica, “será uma mais-valia no desenvolvimento e no arranque de um projeto desta natureza”.
“Será um projeto que terá uma abrangência muito grande, porque não se trata só de um projeto educacional, mas também será um projeto no domínio científico, cultural e educacional, virado também para a investigação”, explicou.
Paulo Langrouva indicou que o concelho de Figueira de Castelo Rodrigo “possui condições adequadas e propícias” para o desenvolvimento de atividades relacionadas com a observação das estrelas e dos astros, daí a aposta da autarquia na criação do observatório astronómico.
A localização do equipamento ainda não está definida, mas o presidente da câmara garante que será edificado fora da vila de Figueira de Castelo Rodrigo, localizada no distrito da Guarda, junto da fronteira com Espanha.
O projeto será concretizado com recurso a fundos europeus do novo quadro comunitário de apoio.
