Os alunos surpreenderam o júri com o projeto que explicaram à RCB “o nosso projeto pretende ajudar pessoas de meia-idade, com problemas na coluna, ou seja, nós inventámos na vassoura o que nenhuma tem, ou seja, uma vassoura com espátula que não precisa de se baixar para tirar algo agarrado ao chão, como por exemplo uma pastilha, é só rodar a vassoura ao contrário, e tem uma espátula pronta a utilizar.”
Os alunos foram desafiados pelo professor de Aplicações em Mecatrónica para terem uma ideia que iriam levar à fase distrital do concurso, em Castelo Branco, onde obtiveram o segundo lugar “foi numa brincadeira, estávamos na aula, ninguém sabia o que é que havia de fazer para apresentar em Castelo Branco, começamos a deitar coisas para o ar e saiu essa ideia”. Uma ideia que surpreendeu o próprio professor. José Luís Pereira admite a surpresa pela obtenção do primeiro lugar no concurso a que concorreram uma centena de projetos de todo o país tendo passado à final apenas uma dezena “fiquei, porque é uma ideia diferente, quando ela surgiu estranhei, mas precisamente por isso é que venceu, porque os outros era tudo o que já existe e eles apresentaram uma coisa que não havia no mercado e foram premiados por isso”.
Orientados pelo professor José Luís Pereira, os alunos Miguel Batista, Ricardo Palmeirão, Ruben Sousa e Rui Carvalho obtiveram o primeiro prémio no concurso nacional “Portugal Sou eu” que consistiu num cabaz de produtos inovadores e exclusivamente portugueses. Quanto ao futuro do produto, está tudo em aberto, para já os jovens pensam em terminar o 12.º ano.