Segundo o autarca, a medida, que deverá ser aplicada no arranque do segundo período do ano letivo de 2014/2015, abrangerá alunos das escolas Espírito Santo, Augusto Gil, Santa Zita, Bonfim e Adaes Bermudes.
Álvaro Amaro disse à agência Lusa que o fornecimento de refeições será efetuado “o mais rápido possível”, reconhecendo que a possibilidade de a autarquia financiar as refeições escolares a mais 136 alunos “é uma questão de justiça social”.
A medida representa para a Câmara Municipal da Guarda um investimento mensal de cerca de seis mil euros, indicou.
O fornecimento de refeições às crianças do 1.º ciclo do ensino básico das escolas do centro da cidade ainda irá depender dos pais, mas Amaro sublinha que a autarquia está disponível “para financiar uma parte [do custo de cada refeição] no quadro do programa de apoio às refeições escolares”.
O serviço de refeições deverá ser efetuado mediante a celebração de protocolos com instituições particulares de solidariedade social, embora Álvaro Amaro não rejeite a possibilidade de poder ser realizado, em caso de necessidade, “com a capacidade instalada no município”.
Sob o ponto de vista social, o presidente da câmara da Guarda reconhece que a decisão do executivo que lidera visa acabar com “uma brutal injustiça”.
“Não consigo encontrar explicações para isto. É um caso típico de uma gritante injustiça. Não encontro razões técnicas nem financeiras”, afirmou.
A autarquia da Guarda já fornece atualmente refeições a um total de 260 alunos do concelho, sendo 175 abrangidos pelo escalão A da Ação Social Escolar e 85 pelo escalão B.