Segundo Jorge Moreira da Silva as descidas serão imediatas e as subidas progressivas ao longo de cinco anos.
O governante deixou o exemplo de um consumo médio familiar de 10m3 e uma fatura de 20 euros, que passará para 22,85 euros em 2020. Um aumento que pretende compensar a descida das tarifas de municípios da Beira Interior, por exemplo, onde se prevê que os munícipes vejam as faturas mensais da água e saneamento “diminuir em média cerca de 3,3 euros já em 2015”, garante Moreira da Silva.
A reorganização do sector, prevê a junção dos actuais 19 sistemas multimunicipais criando apenas cinco: Águas de Lisboa e Vale do Tejo, Águas do Norte, Águas do Centro Litoral, Águas do Alentejo e Águas do Algarve.
Um dos principais objetivos do plano é resolver o crescente défice tarifário da Águas de Portugal que somava 564 milhões de euros no final de 2013, e travar a dívida dos municípios às empresas do grupo que ascendiam, na mesma data, a 560 milhões de euros.
A proposta do Governo vai seguir para consulta dos municípios que têm 45 dias para se pronunciarem, apesar dos seus pareceres não serem vinculativos. Na prática o modelo está definido e de acordo com o ministro deverá entrar em vigor em 2015.