O Governo conta agora que o buraco nas contas públicas fique acima dos 4% estabelecidos com a troika, ainda que os valores não possam ser directamente comparáveis, porque o défice apresentado hoje já reflete o novo sistema europeu de contas.
Este novo cálculo inclui, por exemplo, empresas da administração pública que não entravam nas contas e que têm resultados negativos. Muda ainda as regras de contabilização dos fundos de pensões e do registo de aquisição de material militar.
Já a previsão para o rácio da dívida foi revista em baixa, face ao que era esperado pelo executivo. O INE aponta para uma dívida pública de 127,8% do PIB, quase trªes pontos percentuais a menos do que a previsão do orçamento retificativo.
