O aumento do preço dos combustíveis e energia, um imposto sobre o transporte aéreo de passageiros e uma taxa sobre os sacos de plástico foram algumas das principais propostas apresentadas ao Governo pela Comissão para a Reforma da Fiscalidade Verde, no anteprojeto divulgado em julho.
A Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) opõe-se à criação da taxa municipal de ocupação turística -que a comissão propõe que o Governo debata numa reforma futura -e da taxa aeroportuária por passageiro.
Para a AHP, estas duas propostas “afetam diretamente o turismo nacional” e não vão fomentar o empreendedorismo, nem criar emprego, promover boas práticas ambientais ou responsabilizar atividades causadoras de danos ambientais.
A associação considera que a taxa aeroportuária prevê “um imposto à saída do país” e que, por ser um país periférico, Portugal “não pode substituir” o transporte aéreo por outro menos poluente, como o ferroviário.