Espetáculo de dança "Eternuridade" apresentado no TMG

O mais recente espetáculo da coreógrafa Amélia Bentes será apresentado no Teatro Municipal da Guarda (TMG) na próxima sexta, dia 4 de julho, pelas 21h30.

Amélia Bentes tem desenvolvido o seu trabalho como coreógrafa, intérprete e professora de dança. As suas coreografias circulam desde 1997 e têm contado com apoios pontuais do Ministério da Cultura/ Secretaria de Estado da Cultura. É autora de mais de duas dezenas de criações de dança e o seu trabalho tem sido apresentado na Holanda, Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Espanha, Brasil e Portugal.
Do seu percurso como coreógrafa destaca: Fun da Mental, 1997, apresentado por todo o país bem como em diversas cidades da Europa, Projeto – LIVE- improvisações com músicos ao vivo, entre eles Carlos Barreto, José Salgueiro, Nuno Rebelo, Jon Luz e Bernardo Sassetti. Destaca ainda as suas duas últimas criações, ambas com o apoio da DGartes e estreadas no Pequeno Auditório do CCB, Ego Skin e Mapacorpo. Cabeças no ar (musical dirigido por Adriano Luz) e Ego Skin foram distinguidas, pelo Guia dos Teatros, como as melhores coreografias de 2007. É diplomada pelo European Dance Development Center (Holanda), onde teve alguns professores que alteraram radicalmente a sua relação estética com o movimento, nomeadamente Steve Paxton, Mary Fulkerson, Simone Forti, Pauline de Groot, Randy Warshaw, Meg Stuart e Lisa Nelson. Participou também em diversos workshops importantes para a sua formação, destacando: Stephen Petrónio, Nadine Ganase (Comp.Rosas), Wim Wandekeybus, Carolin Carlson, Alan Platel, David Zambrano, entre outros. Na área da formação, leciona aulas de dança desde 1989, quer em Portugal quer no estrangeiro de momento é docente na Escola Superior de Dança. O espetáculo “Eternuridade” surge da necessidade de pensar o corpo dos afetos. 2São corpos que dançam metáforas do que lhes é efémero e transitório. Precisam de existir nem que seja apenas um instante para se tornarem eternas. São paisagens das vidas que se vão desenrolando sem excessivo apego, porque as emoções e as sensações aparecem e passam como nuvens num céu aberto (pesadas e leves)”.


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