“É reconhecido por todos e, de facto, têm sido um pilar, têm sido capazes de dar as respostas necessárias, têm estado à altura e têm estado a responder às necessidades”, disse hoje à agência Lusa João Dias, vice-presidente da CNIS, à margem da Festa da Solidariedade hoje realizada na Guarda. O responsável referiu que as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) de todo o país, em parceria com o Ministério da Solidariedade, têm desempenhado “um papel muito importante” na ajuda aos mais desfavorecidos e têm respondido às solicitações “da forma possível”. João Dias referiu que existem razões para as IPSS festejarem a sua “capacidade de intervenção”, reconhecendo que desde o início da crise que está a afetar o país todas elas “responderam” às solicitações de natureza social. A Festa da Solidariedade realizada hoje na Guarda, no largo da sé catedral, deu início à partida da chama da solidariedade para o distrito de Bragança, após permanecer na região durante cerca de um ano. A iniciativa, promovida pela União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS) da Guarda, contou com a participação de várias dezenas de crianças e de utentes de IPSS da região. O presidente da UDIPSS da Guarda, Rui Reis, referiu na cerimónia oficial de saída da tocha que a presença da chama da solidariedade no distrito permitiu reforçar a vivência e os “valores intrínsecos da solidariedade”. Lembrou que o distrito é “rico” nas instituições e nas respostas sociais que possui e “tem boas instituições no exercício” da solidariedade. A chama da solidariedade partiu da Guarda com destino ao Porto, passando hoje pelos concelhos de Trancoso (12 horas), Mêda (14 horas) e Vila Nova de Foz Côa (15 horas), com entrega no Pocinho (17 horas), à UDIPSS de Bragança. A chama da solidariedade chegará ao Porto no dia 07 de junho, onde decorrerá o quinto congresso da CNIS sobre “Solidariedade – Novos Caminhos, Valores de Sempre”.