Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro de Portugal, acompanhado por Jorge Loureiro, membro da Direção desta Entidade Regional, reuniu na passada semana com o Diretor Geral Turismo da Junta de Castela e Leão, Javier Utrilla, em Salamanca, procurando estabelecer um acordo de colaboração entre ambas as instituições, identificando um plano de ações e atividades conjuntas.
“Esta política de promoção do destino Centro no espaço transfronteiriço Portugal-Espanha, é mais um passo de aproximação de ambos os territórios, no aproveitamento das principais valências de ambas as regiões. Vem no seguimento do projeto já iniciado com a Junta Turismo da Estremadura, há pouco mais de um mês, e que já deu frutos”.
Javier Utrilla, reconheceu a importância desta parceria e mostrou total disponibilidade para discutir, definir e implementar um conjunto de medidas, para alavancar a troca de fluxos turísticos transfronteiriços.
Algumas das medidas já definidas neste primeiro encontro, passam pela definição dos Produtos “Premium” comuns, em particular, o Enoturismo, a Cultura (Património e Monumentos, alguns com selo da UNESCO), e a Natureza.
A participação no dia 18 de fevereiro, num evento organizado pela Junta Turismo de Castela e Leão, específico sobre Birdwatching, a decorrer em Salamanca, será um dos primeiros encontros onde alguns empresários e autarcas da Região Centro de Portugal se farão representar, dada a especialização que se tem verificado nesta região.
Também a região de Castela e Leão irá marcar presença com apresentação de alguns projetos estruturantes, no Stand da Turismo Centro de Portugal, nas edições de 2017 da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa e da FIA – Feira Internacional de Artesanato.
Para Pedro Machado, “esta é uma iniciativa que, tal como se está a proceder com a Estremadura, se pretende que tenha uma natureza empírica com implicação direta de operadores e empresários, e com resultados práticos a curto prazo. Iremos envolver nesta parceria, empresários e autarcas, em particular, para trabalhar não só as questões diretamente ligadas ao turismo, mas também, relações institucionais e de mobilidade, dando devido relevo ao corredor Aveiro-Viseu-Salamanca.”