A primeira eleição das 7 Maravilhas aconteceu há 10 anos e, desde aí, o propósito tem-se mantido: promover a identidade nacional. Desta vez, as aldeias são o foco, entendidas como “um lugar vivo, um espaço de comunidade, com uma vivência quotidiana de trabalho, partilha, identidade territorial e memória colectiva”, de acordo com o regulamento.
Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, considera que a eleição das 7 Maravilhas – Aldeias de Portugal será um factor de atracção e dinamização do turismo, «numa altura em que estamos empenhados na promoção da actividade turística em todo o território e na desconcentração da procura».
Já Luís Segadães, presidente da iniciativa 7 Maravilhas, conta que a ambição é mostrar «um Portugal que inspira, que se renovou, que tem casos de sucesso, gente que mudou de vida e que se afirma tendo por base os valores da autenticidade, daquilo que é criado por pessoas e para pessoas e também da simplicidade». O responsável lembra ainda que dois terços de Portugal são interior e espaços não urbanos.
As candidaturas estão abertas até 7 de março, estando disponíveis sete categorias: Aldeias com História, Aldeias de Mar, Aldeias Ribeirinhas, Aldeias Rurais, Aldeias Remotas, Aldeias Autênticas e Aldeias em Áreas Protegidas.
Qualquer aldeia pode candidatar-se em múltiplas categorias, sendo que não poderá existir mais do que três vencedoras por região. O processo da eleição será auditado pela PwC e conta com o apoio institucional do gabinete do Ministro Adjunto, secretaria de Estado do Turismo, Turismo de Portugal, Unidade de Missão para a Valorização do Interior, ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, Federação Minha Terra e Associação Portugal Genial.
As candidaturas podem ser efetuadas aqui.