Troço Mangualde – Celorico da Beira da Linha da Beira Alta recebe investimento de 103 ME

No âmbito desta empreitada “será realizada a requalificação integral do troço entre Mangualde e Celorico da Beira, com cerca de 34 quilómetros de extensão, sobre o canal atual da Linha da Beira Alta”.

A Infraestruturas de Portugal (IP) anunciou que vai avançar com um investimento de 103 milhões de euros para modernizar o troço Mangualde – Celorico da Beira da Linha da Beira Alta.

Em comunicado, a IP refere que publicou na segunda-feira, em Diário da República, o concurso para a empreitada, que integra o Programa de Modernização da Rede Ferroviária Nacional Ferrovia 20

“Serão executados trabalhos de substituição integral da superestrutura de via com utilização de travessas monobloco polivalentes em betão e carril 60 E1 e alteração do ‘layout’ das estações de Gouveia e Fornos de Algodres, por forma a assegurar o cruzamento de comboios de 750 metros de comprimento e otimização das condições de exploração”, explica.

Em complemento, estão previstos “trabalhos de reabilitação dos sistemas drenagem, construção de obras de arte correntes, passagens superiores e passagens inferiores e as devidas adaptações nas instalações fixas de tração elétrica e a construção de infraestruturas de base para sinalização e telecomunicações”.

A IP refere que tem atualmente cinco empreitadas para a modernização da Linha da Beira Alta a concurso ou em fase de contratação, que representam, no seu conjunto, um investimento estimado superior a 430 milhões de euros.

“Este conjunto de intervenções reveste-se de elevada importância na requalificação do caminho-de-ferro em Portugal, num troço que integra o Corredor Internacional Norte e cuja concretização potenciará a dinamização do transporte ferroviário, nas ligações inter-regionais e na ligação a Espanha”, sublinha.

No quadro do Plano de Investimentos Ferrovia 2020, a Ligação Porto/Aveiro – Vilar Formoso (através da Linha da Beira Alta) está definida como “um projeto prioritário que visa reforçar a ligação do Norte e Centro de Portugal com a Europa por caminho-de-ferro, de modo a viabilizar um transporte ferroviário de mercadorias eficiente, potenciando o aumento da competitividade da economia nacional”.


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