Renúncia quaresmal da Guarda para vítimas do terramoto na Síria e Turquia e jovens carenciados

Manuel Felício também referiu que neste tempo quaresmal, a diocese que lidera irá “dar especial atenção às propostas para caminhar juntos” como faz a Comissão Sinodal Diocesana.

Os donativos provenientes da renúncia da Quaresma na diocese da Guarda vão reverter para as vítimas do terramoto na Síria e Turquia e para ajudar os jovens mais carenciados a participarem na Jornada Mundial da Juventude.


“A nossa renúncia quaresmal deste ano destina-se às vítimas do terramoto que afetou a Síria e a Turquia e uma parte, também, para ajudar os nossos jovens mais carenciados a ter possibilidade de participar na Jornada Mundial da Juventude, no próximo verão”, disse o bispo Manuel Felício.


O destino da renúncia quaresmal da diocese da cidade mais alta do país foi indicado pelo bispo na sua mensagem para a Quaresma, intitulada “Caminhar juntos rumo à grande meta do Tríduo Pascal”.


No texto, o prelado diocesano lembrou que a Quaresma “é o grande retiro de todo o povo de Deus, em preparação para viver as alegrias da Páscoa”.


“Vamos aproveitar para caminhar juntos rumo à grande meta do Tríduo Pascal, com a pessoa de Cristo Ressuscitado e vivo sempre à frente, apontando-nos o caminho da nossa renovação pessoal e das nossas comunidades”, vincou.


Manuel Felício também referiu que neste tempo quaresmal, a diocese que lidera irá “dar especial atenção às propostas para caminhar juntos” como faz a Comissão Sinodal Diocesana: “Isto, também tendo em conta que a Igreja se prepara para viver dois sínodos sobre a sinodalidade, um este ano e o outro no próximo”.


“São propostas simples para nos escutarmos uns aos outros e, nessa escuta, discernirmos a voz do Espírito, a dizer-nos o que quer de nós e das nossas comunidades, nas circunstâncias atuais. Ainda não conseguimos dar todos os passos que nos são pedidos, mas certamente que a ascese recomendada neste tempo especial vai ser ajuda preciosa”, apontou.


Na mensagem, o bispo da Guarda prosseguiu: “Queremos, na simplicidade dos nossos encontros regulares, sobretudo aqueles que os vários serviços em que estamos envolvidos pedem, experimentar como é bom e libertador descobrir a originalidade de cada um e cada uma de nós, com seus muitos dons e carismas, mas também com as limitações e defeitos que é preciso tentar corrigir”.


“A Quaresma é, assim, também tempo favorável para exame de consciência, diante de Deus e da Sua Palavra. Todos temos necessidade de conversão e sabemos que Deus nos espera sempre, em Sua Misericórdia sem limites, para nos dar o abraço do reencontro, principalmente através do Sacramento da Reconciliação”, rematou Manuel Felício.


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