O processo arrastou-se nos tribunais e só agora transitou em julgado. A Justiça considera que a morte ficou a dever-se a ação negligente dos serviços de saúde. A parturiente, de 36 anos, entrou em trabalho de parto de madrugada e o feto ficou em sofrimento. Os enfermeiros de serviço só chamaram o médico três horas depois. A bebé acabou por morrer logo após o parto.
O tribunal considera que uma intervenção rápida, através de cesariana, teria salvado a menina. A autópsia revelou que a morte se deveu a asfixia aguda. “Foi um processo doloroso e muito demorado que afetou toda a minha família”, disse ao CM o pai da criança falecida. O caso foi denunciado às ordens dos Médicos e dos Enfermeiros e à Inspeção-Geral de Saúde.
