Oftalmologia da Guarda reduz para metade tempo de espera para primeira consulta

A ULS/Guarda recordou que em janeiro o Serviço de Oftalmologia reiniciou os tratamentos oftalmológicos através de injeção intravítrea, “tendo sido já realizados 192 destes procedimentos”.

O Serviço de Oftalmologia da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda reduziu para metade o tempo de espera para primeira consulta, desde outubro.

“O tempo de espera para primeira consulta reduziu para menos de metade, em pouco mais de meio ano”, referiu a ULS da Guarda em comunicado enviado hoje à agência Lusa.

Segundo a nota, “de acordo com os dados partilhados pelo Serviço [de Oftalmologia], o tempo máximo de espera para primeira consulta era de 1.886 dias no final de setembro de 2021” e “já a 30 de abril de 2022 era de 896 dias”, sendo que a média, que em igual período se situava nos 660 dias de espera, “permanece agora nos 319 dias”.

“Este valor é, inclusivamente, inferior ao existente no período pré-pandemia”, acrescentou.

A fonte também esclareceu que em 31 de dezembro de 2019 “verificava-se um tempo máximo de espera de 1.625 dias e médio de 398 dias”.

A ULS/Guarda recordou que em janeiro o Serviço de Oftalmologia reiniciou os tratamentos oftalmológicos através de injeção intravítrea, “tendo sido já realizados 192 destes procedimentos”.

A fonte considerou que “foi mais um passo na recuperação da atividade no serviço, que conseguiu, tal como se comprometeu, aumentar a produção e reduzir as listas de espera”.

“Continuaremos a trabalhar para que, muito em breve, seja alcançado o tempo máximo de resposta garantido”, concluiu a ULS.

No final de 2021, a Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) alertou para a situação “muito grave” do Serviço de Oftalmologia da ULS da Guarda e para as implicações nos doentes.

A SRCOM considerava “muito grave” as circunstâncias do Serviço de Oftalmologia da ULS da Guarda, mais concretamente no Hospital Sousa Martins, “pedindo uma resposta com caráter de urgência ao Ministério da Saúde e à Administração Regional de Saúde do Centro”.

A ULS da Guarda (que abrange 13 concelhos do distrito da Guarda, exceto o de Aguiar da Beira, que pertence ao Agrupamento de Centros de Saúde do Dão – Lafões) gere os hospitais da Guarda (Sousa Martins) e de Seia (Nossa Senhora da Assunção), e também 12 centros de saúde e duas unidades de saúde familiar (A Ribeirinha, na cidade da Guarda e a “Mimar Mêda”, na cidade de Mêda), abrangendo cerca de 142 mil habitantes.


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