Se precisar de uma lista telefónica impressa, terá de pedi-la à Meo, da PT Portugal, detida pelo grupo Altice, de forma expressa, entre hoje e o próximo dia 06 de dezembro, sendo que a receberá “de forma gratuita no caso de se tratar da lista da sua área de residência”, refere o regulador, em comunicado.
“Quem precisar de mais listas, de outras regiões, também terá que as solicitar, podendo suportar despesas com portes e expedição se as quiser receber na morada indicada por si. Caso prefira levantá-las nas duas lojas da Meo disponíveis para o efeito, uma em Lisboa e outra no Porto, e desde que o indique previamente, também o poderá fazer e nesse caso sem quaisquer custos”, informa a Anacom.
Hoje começam a passar na rádio os anúncios publicitários com indicação do telefone 808 204 204 e do ‘site’ www.118net.pt, através do qual as pessoas interessadas em receber a lista podem fazer o seu pedido.
“É a última oportunidade, uma vez que já existiu um primeiro período para solicitar as listas impressas, que decorreu entre 21 de setembro e 25 de outubro de 2015, tendo sido acompanhado por uma campanha publicitária”, recorda a Anacom.
“Este novo período de 14 dias decorre de uma decisão da Anacom que determinou a repetição de alguns dias da referida campanha, dando assim aos consumidores mais uma oportunidade para poderem solicitar as listas impressas”, adianta o regulador liderado por Fátima Barros.
A Meo, do grupo Altice, venceu o concurso público lançado pelo Governo para atribuição do serviço universal de disponibilização de uma lista telefónica completa e de um serviço completo de informação de listas, pelo que terá de disponibilizar anualmente listas impressas que abrangem todos os assinantes de serviços telefónicos (fixos e móveis), incluindo clientes de outros operadores, desde que tenham autorizado a inclusão dos seus dados.
“O facto de muitas pessoas acederem à informação por via eletrónica permitiu a opção por este novo modelo de distribuição de listas impressas apenas a quem as solicitar, que possibilita reduzir drasticamente a utilização de papel, com impacto favorável em termos ambientais e de custos”, conclui a Anacom.