O presidente do Politécnico da Guarda, Joaquim Brigas, foi hoje reeleito, pelo Conselho Geral, para o segundo e último mandato, apostado “numa permanente abertura ao exterior”, anunciou o instituto.
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) referiu que o foco de Joaquim Brigas – eleito com 25 votos dos 29 conselheiros presentes – nos próximos quatro anos, é a “permanente abertura ao exterior”, reforçando esta instituição de ensino superior “como o principal motor de rejuvenescimento e de qualificação do tecido social, económico e cultural da região da Guarda e de Seia”.
O programa de Joaquim Brigas para o novo mandato contempla a multiplicação de parcerias com empresas, unidades de saúde, escolas, autarquias, instituições particulares de solidariedade social, clubes desportivos e órgãos de comunicação, entre outras entidades, “para realizar formações de todo o tipo que valorizem e que qualifiquem o capital humano da região da Guarda e de todo o país”.
Na apresentação do seu programa de ação, o presidente agora reeleito comprometeu-se a continuar “a proporcionar aos investigadores e docentes melhores condições de produção de conhecimento e, aos estudantes, perspetivas de sucesso na passagem à vida ativa”.
Atrair estudantes de fora da região e do país é uma prioridade para Joaquim Brigas, que notou que “a demografia assim o obriga”.
“Um instrumento fundamental para acolher estudantes de fora da Guarda são as residências universitárias, área em que o Governo ainda não correspondeu aos apelos do IPG”.
Joaquim Brigas, que é o oitavo presidente do IPG, criado por diploma em 1980, defendeu a necessidade de “construir com urgência”, dentro e fora do ‘campus’ na Guarda, “novos edifícios que deem resposta à carência das residências para estudantes”.
Outra prioridade passa por obter financiamento e construir um novo edifício para a Escola Superior de Saúde no ‘campus’ da Guarda, já que “o sucesso dos cursos desta escola já desatualizaram as atuais instalações há vários anos”.
O presidente do Conselho Geral do IPG, Carlos Martins, salientou que a reeleição de Joaquim Brigas “significa a continuidade de um projeto de reposicionamento e de afirmação da instituição ao nível regional e nacional”.
“Este projeto tem permitido a este Politécnico, não só crescer no número de alunos e na oferta formativa, como promover a coesão territorial e a competitividade empresarial”, declarou Carlos Martins.
Por outro lado, disse esperar que “a presidência do IPG mantenha diálogo permanente com as estruturas empresariais e com as câmaras municipais da região no momento de definir os cursos, adaptando as formações às necessidades da região”.
“A reativação das relações com os agentes locais já permitiu descentralizar as ofertas do IPG, levando as suas formações para mais próximo das pessoas, como aconteceu em Vila Nova de Foz Côa ou em São João da Pesqueira”, apontou Carlos Martins.
O presidente do Conselho Geral do IPG afirmou ainda que “intensificar as ligações com as instituições de ensino superior europeias, sobretudo as espanholas pela proximidade transfronteiriça, é muito importante para a afirmação do Politécnico da Guarda além-fronteiras e para atrair mais estudantes, docentes e investigadores para as suas escolas”.
Atualmente, o Instituto Politécnico da Guarda tem 25 licenciaturas, 10 mestrados e quatro pós-graduações, além de 41 cursos técnicos superiores profissionais. Os alunos são 3.355, o pessoal docente 261 e o pessoal não docente 166.