O presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), Joaquim Brigas, enviou hoje aos secretários de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, uma proposta para a adaptação da Pousada da Juventude da Guarda para residência de estudantes do IPG ao abrigo do “Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior”, anunciado pelo Governo.
Caso a pousada entre no plano de alojamento para o ensino superior, o presidente do IPG propõe garantir o funcionamento de quartos disponíveis para turistas ao longo de todo o ano e, nas férias no verão, e duplicar a capacidade máxima potencial da pousada com recurso aos quartos de outras residências de estudantes do instituto na Guarda, lê-se.
Para além disso, o Politécnico propõe-se dar aos hóspedes da pousada acesso às suas cantinas e a uma grande sala de estudo, aberta 24 horas por dia, equipada com todas as funcionalidades multimédia.
De modo a atrair jovens turistas ao longo do ano, o presidente do Politécnico visa disponibilizar durante as férias de verão a totalidade dos 16 quartos da pousada para jovens que visitem a cidade e, pelo menos, mais 20 quartos das residências de estudantes do IPG para os jovens turistas que procurem a pousada.
Os principais objetivos desta proposta é “aumentar o número de alunos do Instituto Politécnico da Guarda combatendo o problema do alojamento de estudantes que querem vir estudar para cá e que não têm onde morar, e atrair mais jovens para a cidade durante as férias”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG.
Joaquim Brigas acredita que o maior “impedimento à entrada de mais alunos no Politécnico da Guarda” é a falta de alojamentos para estudantes e, na carta enviada aos secretários de Estado da Juventude e do Ensino Superior, recorda que todos os anos “mais de 60% dos jovens que concluem o ensino secundário ficam fora do ensino superior”, sendo um problema sentido, sobretudo, nos territórios do interior do país.
O Presidente do Instituto Politécnico da Guarda espera que Álvaro Amaro, Presidente da Câmara Municipal da Guarda, considere e reconheça que esta proposta “é boa para os jovens, é boa para cidade e também é boa para a Câmara, a qual poderá aplicar os recursos que tem disponíveis noutros setores, como os transportes”.
Em comunicado, Joaquim Brigas acrescenta ainda que é necessário melhorar o serviço de transportes urbanos”, uma vez que “é fundamental para aumentar a competitividade da Guarda como cidade de ensino superior e candidata a Capital Europeia da Cultura – e melhorar esse serviço de transportes só a Câmara poderá fazer”.