A cerimónia de assinatura pública dos autos de consignação das empreitadas às três empresas vencedoras dos concursos públicos, decorreu ao final da tarde de ontem, na Torre de Menagem, o ponto mais alto da cidade da Guarda.
Segundo o presidente da autarquia, Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), as vias adjudicadas irão “melhorar” a imagem da cidade junto dos visitantes e dos empresários, e “proporcionar melhores ligações à ruralidade”, ou seja, às freguesias rurais beneficiadas com as obras que eram desejadas pelos habitantes há vários anos.
As cinco vias rodoviárias que vão ser intervencionadas ligam as localidades de Marmeleiro – Quinta de Gonçalo Martins – Penedo da Sé, Barracão – Ramela – Benespera, Rochoso – Monte Margarida – Penedo da Sé, Adão – Carvalhal Meão – Quinta de Gonçalo Martins e Gonçalo – Valhelhas.
Na sua intervenção, o autarca lamentou que as obras não tenham sido feitas pelos anteriores executivos autárquicos, quando existiam fundos europeus para esse fim, pois atualmente não há apoios e os custos serão suportados na totalidade, “com as receitas do município”.
“Com estas assinaturas [dos autos de consignação] a câmara da Guarda investe 1,6 milhões de euros e não temos um euro de reembolso do [Portugal] 2020. (…) Quando elas se podiam fazer por 15% do valor, ninguém as fez, e creio que eram tão importantes hoje como ontem”, afirmou.
Álvaro Amaro lembrou ainda que quando foi candidato nas eleições legislativas de 2013 não prometeu a beneficiação das cinco estradas municipais, mas tomou a decisão de fazer as obras por reconhecer que são importantes para o concelho.
“A Guarda não teve isso como opção e foi mau para aquilo que eu acho que é importante”, assumiu, apontando que o investimento que vai ser feito, sem comparticipação comunitária, foi, talvez, a decisão “mais difícil” que tomou desde que lidera o executivo.
Nas vinte ruas da cidade, em termos globais, serão feitas obras de pavimentação, de acordo com a Câmara Municipal da Guarda.