O edifício acabou vendido ao Estado (concretamente ao Turismo de Portugal) por três milhões e meio de euros e em troca da promessa de investimentos na ordem dos 10 milhões para a requalificação e reabertura (que devia estar agora a acontecer ) como unidade de quatro estrelas e escola de hotelaria.
O plano esbarrou num detalhe que foi de somenos: a assinatura do contrato ocorreu quando a Troika já tinha sido chamada para salvar o país da falência e na véspera das eleições legislativas que ditaram a mudança de governo.
A Câmara da Guarda também mudou e o actual executivo fez da reabertura do Hotel de Turismo uma das maiores promessas, tendo já chamado possíveis interessados.
José Luís Almeida (que entretanto abriu duas unidades e tem outra em construção, uma delas distinguida entre as melhores do mundo pela revista Wallpaper) está entre eles. E confirma que voltou a ter conversas de café mas não só, na prespetiva de investir na Guarda e concretamente no Hotel de Turismo. Mas defende que a unidade terá que distinguir das restantes ofertas que existem na região. E que a cidade deve fazer o resto, de modo a assumir uma centralidade que não possui.