Empresa agroalimentar brasileira compra 23 lotes na plataforma logística da Guarda

Camara Guarda

Os investidores vão pagar mais de 116 mil euros pela aquisição dos 23 lotes necessários ao projeto, que vai produzir “produtos alimentares pioneiros” para o mercado europeu e americano.

Um grupo empresarial de capitais brasileiros, a Aho Foods, vai adquirir 23 lotes na plataforma logística da Guarda para instalar uma fábrica do setor agroalimentar, anunciou hoje o presidente da Câmara daquela cidade, Sérgio Costa.

O anunciou foi feito durante a reunião quinzenal do executivo municipal, realizada hoje, ao final da manhã, em que foi aprovada a alienação de um total de 28 mil metros quadrados, já na quarta fase de expansão daquela área empresarial.

Os investidores vão pagar mais de 116 mil euros pela aquisição dos 23 lotes necessários ao projeto, que vai produzir “produtos alimentares pioneiros” para o mercado europeu e americano, lê-se na proposta levada à reunião de Câmara.

“É um grupo empresarial com sete fábricas e que emprega cerca de mil pessoas no estado de São Paulo. É fornecedor de marcas muito conceituadas a nível internacional, tendo tido, em 2023, um volume de negócios de cerca de 40 milhões de euros, e que agora decidiu desenvolver na Guarda uma nova unidade fabril”, revelou Sérgio Costa.

O autarca não adiantou mais pormenores, nem o valor previsto do investimento, tendo referido apenas que, “no início, os promotores estimam criar 160 postos de trabalho diretos”.

O presidente da Câmara da Guarda realçou tratar-se de um investimento na área agroalimentar, que “é muito importante para a nossa cidade, não só pelos postos de trabalho diretos criados, mas também por tudo aquilo que poderá ajudar a potenciar a nossa economia e as nossas empresas”.

Para Sérgio Costa, o projeto em causa poderá “ser mais uma boa âncora para diversificar o tecido empresarial da cidade”.

“Esta é uma grande prenda de Natal deste executivo para a Guarda porque nos emprenhámos na concretização deste negócio e agora esperamos que possa ser uma realidade nos próximos tempos”, acrescentou.

Segundo Sérgio Costa, o projeto já está a desenvolvido e resultará num investimento de “bastantes milhões de euros”.


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