Centro para Economia e Inovação Social quer ser referência a nível europeu

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Ana Mendes Godinho garantiu que o CEIS vai continuar na Guarda, lembrando que também foi esse o compromisso assumido com Espanha.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social disse na sexta feira, na Guarda, que o Centro para a Economia e Inovação Social (CEIS), com sede na Guarda, é prova que “não há fatalidades”, e que o projeto ambiciona ser de referência a nível europeu.

“Mostra que não há mesmo fatalidades. É a partir do interior que se está a construir um projeto desta dimensão ibérica com ambição de ser uma referência a nível europeu”, disse Ana Mendes Godinho de visita ao CEIS para assistir ao arranque de um conjunto de projetos e de instrumentos que têm como objetivo final capacitar 13 mil pessoas nos próximos dois anos.

A ministra destacou “a capacidade de concretização” do CEIS de implementar no terreno desde abril do ano passado, altura em que foi criado, um conjunto de ações desenhadas em parceria com os vários setores, como a formação dos dirigentes da economia social.

Ana Mendes Godinho realçou que “a rapidez com que o CEIS está a crescer sob o ponto de vista da atividade e de abrangência exige também uma maior resposta”, nomeadamente em espaços de formação. “Por isso, o CEIS perspetiva já primeiro trimestre encontrar novas instalações para dar resposta a este crescimento que está a acontecer”, sustentou a governante.

Ana Mendes Godinho garantiu que o CEIS vai continuar na Guarda, lembrando que também foi esse o compromisso assumido com Espanha. “Na Guarda! Foi também esse o compromisso com Espanha. Que era localizado na raia, na Guarda, para ter esta capacidade de fazer a ligação entre os dois países”, assinalou.

A ministra lembrou que a Guarda até é um dos distritos com maior presença da economia social e que o setor é um dos maiores empregadores no distrito. “Tem um peso importantíssimo também na capacidade de fixar e de responder às necessidades das pessoas”, apontou.

O CEIS da Guarda é “uma forma de ter aqui um laboratório permanente para fazer o levantamento das necessidades”.

O CEIS lançou o portal do CEIS, apresentou o plano de formação e deu início à Academia para Dirigentes e Técnicos da Economia Social (DES).

O diretor executivo do CEIS, Nuno Silva, explicou que foi feito o levantamento das necessidades que apontou para a necessidade de formação dos dirigentes e técnicos da economia social. “Têm cada vez mais responsabilidades e temos de capacitar quem está à frente destas instituições que muitas vezes estão em regime de voluntariado”, assinalou o dirigente.

Nuno Silva acredita que a meta de capacitar 13 mil pessoas nos próximos dois anos será ultrapassada. O responsável evidenciou que a formação é um processo construtivo e que será preparado em função das necessidades das instituições.

O CEIS tem atualmente uma equipa de 10 profissionais, mas deverá chegar aos 30 até 2025.

O CEIS é um centro protocolar de âmbito ibérico, que resulta de uma parceria entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional, a Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, a Confederação Portuguesa de Economia Social, o Centro de Estudos Ibéricos e o Instituto da Segurança Social, bem como entidades congéneres de Espanha.

Ainda na sexta feira, ao final da manhã, Ana Mendes Godinho inaugurou o Lar da Santa Casa da Misericórdia da Guarda, uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) que foi alvo de ampliação e requalificação. Tratou-se de um investimento de 3,3 milhões de euros para acolher 75 pessoas.


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