Carnes da Montanha desafiam autarquias a servir raças autóctones nas cantinas escolares

A Carnes da Montanha é uma marca que junta sete raças autóctones: Barrosã, Cachena, Jarmelista, Marinhoa, Maronesa, Minhota e Mirandesa.

Pelo segundo ano consecutivo, em Arcos de Valdevez, os refeitórios das escolas vão servir carne cachena, uma das 7 raças autóctones que integram as Carnes da Montanha.


Trata-se de um projeto pioneiro que dá “às crianças e jovens a oportunidade de ter acesso a uma carne de elevada qualidade e que ao mesmo tempo estimula a economia do território”.


“Agora, o desejo é que outras autarquias sigam o exemplo e ponham as carnes da montanha nas ementas das escolas”, refere a marca Carnes de Montanha em comunicado.


Levar as Carnes das Montanhas às cantinas escolares é um dos desafios deste projeto que junta 7 raças autóctones: Barrosã, Cachena, Jarmelista, Marinhoa, Maronesa, Minhota e Mirandesa.


Como adianta, Idalino Leão, administrador das Carnes da Montanha e atual presidente da Confagri, o repto tem sido lançado a outras autarquias, numa fase em que estas estão a assumir a curto prazo a responsabilidade pela gestão das cantinas escolares.


“Temos vindo a desenvolver alguns contactos nesse sentido. Aqui estamos a falar de vontade política, de fazer diferente, criando riqueza na comunidade envolvente através do fornecimento de produtos de qualidade”, remata o administrador.


“É importante que este tipo de produto chegue a todo consumidor. O facto de chegar aos jovens é fundamental e pedagógico quanto aos seus comportamentos de consumo futuros, funcionando também como sentimento de pertença ao território”, defende Idalino Leão que acredita que esta é, também, uma forma positiva de impactar as famílias e dar a conhecer as Carnes da Montanha a novos consumidores.


“Criadas em regimes de produção de pecuária sustentável e eficiente, onde os animais circulam e se alimentam livremente nos pastos, sem stress produtivo e onde o bem-estar animal é garantido, as Carnes da Montanha destacam-se por um sabor autêntico marcado pela suculência e maciez”, pode ler-se na nota enviada.


“Acreditamos que desta forma estamos a reduzir a pegada de carbono fomentando a economia circular, algo que vai ao encontro das mais recentes premissas da União Europeia”, defende Idalino Leão.


“É um desafio constante, mas acreditamos que os territórios para serem dinâmicos precisam de ser vivos, precisam de gente e de atividade económica para fixar pessoas. A sustentabilidade ambiental que hoje todos falam, mas que poucos conhecem, só existe se houver sustentabilidade económica e social, e atividade pecuária contribui de forma positiva para este objetivo”, sublinha o administrador das Carnes da Montanha.


Recorde-se que a Carnes da Montanha é uma marca que junta sete raças autóctones: Barrosã, Cachena, Jarmelista, Marinhoa, Maronesa, Minhota e Mirandesa.


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