Câmara da Guarda aliena 11 lotes na Plataforma para criação de 64 empregos

Edificiocamara 2022

As áreas foram alienadas em hasta pública da 3.ª fase de expansão da Plataforma Logística, situada na localidade da Gata, nas proximidades da cidade.

A Câmara Municipal da Guarda decidiu ontem alienar mais 11 lotes na Plataforma Logística a seis empresas, para um investimento total de cinco milhões de euros e a criação de 64 postos de trabalho.

De acordo com o presidente da Câmara, Sérgio Costa, do movimento Pela Guarda, as empresas vão investir nas áreas da logística, manutenção e transformação. As áreas foram alienadas em hasta pública da 3.ª fase de expansão da Plataforma Logística, situada na localidade da Gata, nas proximidades da cidade.

Na sessão, o vereador do PS, António Monteirinho sugeriu que fosse criada uma equipa multidisciplinar com técnicos da autarquia para gerir os processos de regeneração urbana e da habitação.

A proposta surge três semanas depois dos vereadores do PSD e do PS terem chumbado a constituição do conselho de administração da empresa municipal Guarda Viva – Renovação Urbana e Gestão do Património Edificado.

António Monteirinho argumentou que a equipa criada no seio da autarquia seria uma solução para dar uma resposta mais rápida e representaria uma poupança significativa.

A proposta chumbada para a administração da empresa Guarda Viva apontava Manuel Pina Prata, gestor financeiro, atual dirigente do Núcleo Desportivo e Social (NDS) da Guarda, para o cargo de presidente; António Marques Saraiva, arquiteto, ex-gestor urbano da Agência para a Promoção da Guarda, ex-diretor executivo do PolisGuarda, para 1.° vogal, e Teresa Maria Forte Marques, atual diretora de fábrica do novo projeto de cabos e sensor da Coficab Portugal (Companhia de Fios e Cabos para a Indústria Automóvel) para 2.° vogal.

O PS justificou o chumbo por considerar que a autarquia possuía capacidade instalada suficiente para realizar o trabalho proposto.

Para o presidente da Câmara, a sugestão apresentada por António Monteirinho é um “ato de contrição” do PS por ter percebido que devia ter aprovado a empresa.

“É para tapar o sol com a peneira. Não preciso que me ensinem a governar a Câmara da Guarda. A nossa estratégia era que a empresa começasse a funcionar na área da habitação”, apontou Sérgio Costa.

O autarca afastou a possibilidade de acolher a sugestão do PS assegurando que o executivo irá “continuar a trabalhar da forma que considerar mais conveniente”.

O vereador do PSD, Vítor Amaral, manifestou-se, por outro lado, satisfeito por ter recebido a informação da vice-presidente, Amélia Fernandes, que o Teatro Municipal da Guarda estava abrangido pela medida Redes Culturais e Transição Digital que irá permitir adquirir um equipamento de projeção digital a fundo perdido. O autarca já tinha questionado o executivo lembrando que seria uma oportunidade para aproveitar.

Na reunião desta segunda-feira foi aprovado por unanimidade um voto de pesar pelo falecimento da antiga vereadora Ana Cristina Correia, entre 2019 e 2021, que morreu no passado dia 20, com 63 anos, tendo também sido observado um minuto de silêncio.


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