Santinho Pacheco quer doentes renais de Seia e Gouveia encaminhados para Viseu

O deputado socialista Santinho Pacheco anunciou hoje que questionou o Governo sobre a possibilidade de os doentes renais de Seia e Gouveia serem encaminhados para a especialidade de nefrologia do hospital de Viseu em vez de Castelo Branco.

Segundo Santinho Pacheco, os doentes renais dos concelhos de Seia e de Gouveia, situados na Serra da Estrela, no distrito da Guarda, são assistidos no hospital de Castelo Branco, percorrendo “150/179 quilómetros em cada sentido, pagar portagens, sofrer os incómodos de uma viagem longa e cansativa”, quando Viseu está a “pouco mais de meia hora” de distância.

“Se a isso, que é muito, acrescentarmos que há uma relação de confiança dos doentes com os Serviços de Nefrologia do Centro Hospitalar Tondela – Viseu, tudo justifica que se regresse à situação anterior”, acrescenta o deputado socialista eleito pelo círculo eleitoral da Guarda, no requerimento dirigido ao ministro da Saúde através da Assembleia da República.

Assim, o deputado pergunta ao ministro Adalberto Campos Fernandes se o Governo vai “rever esta sua decisão e possibilitar” que os doentes renais da vertente norte da Serra da Estrela (Seia e Gouveia) continuem “a ser assistidos no Centro Hospitalar de Tondela – Viseu em vez do Hospital Amato Lusitano de Castelo Branco”.

Segundo o socialista, “a Serra da Estrela tudo une, mas do ponto de vista da circulação rodoviária é um obstáculo intransponível longos meses por ano e coloca a mais de uma centena de quilómetros terras e cidades de ambos os lados da montanha”.

No requerimento assinala ainda que “a política do Ministério da Saúde orienta-se por dois objetivos fundamentais: consolidar o Serviço Nacional de Saúde e melhorar a prestação de cuidados de saúde aos cidadãos”.

“Partilhamos a opinião de que as pessoas estão primeiro e servir os doentes o melhor possível deve ser a preocupação do Ministério da Saúde. Daí que entendo esta decisão de obrigar os doentes de Nefrologia de Seia e Gouveia a deslocarem-se a Castelo Branco e não para Viseu, como um mero lapso, que pode e deve ser corrigido”, conclui.

 


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