Residentes na região Centro estão satisfeitos com a vida

Os residentes na região Centro do país estão globalmente satisfeitos com a sua vida, de acordo com o resultado de um inquérito promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), divulgado hoje.

Segundo o barómetro regional, 69% dos habitantes estão “globalmente satisfeitos”, enquanto 8% estão “muito satisfeitos”, 61% “satisfeitos”, 17% “não muito satisfeitos” e 14% “nada satisfeitos”.

De acordo com os resultados, a satisfação dos residentes varia entre os 60% no Oeste e os 74% na região de Leiria, que, já em 2014, no anterior inquérito, registava a maior percentagem de inquiridos globalmente satisfeitos.

Em comunicado, a CCDRC refere que, “face aos anos anteriores, destaca-se o acréscimo significativo da percentagem de inquiridos que se consideram ‘satisfeitos’ e, simultaneamente, o decréscimo dos ‘não muito satisfeitos'”.

“Estes são os melhores resultados das três edições deste inquérito efetuado para a Região Centro (69% contra 58% em 2014 e 61% em 2013), que superam os valores médios obtidos pelo Eurobarómetro (inquéritos realizados à escala europeia) para Portugal (57%), mas ainda aquém da avaliação média dos cidadãos europeus (80%), segundo os últimos dados disponíveis”, lê-se na nota.

Para a presidente da CCDRC, Ana Abrunhosa, citada no comunicado, os resultados são muito positivos e evidenciam um grau de satisfação superior à média do país, que traduzem “uma melhoria face às vagas dos anos anteriores, ou seja, os cidadãos residentes na região reconhecem as vantagens de aqui viver”.

“Esta situação reflete a existência na Região Centro de boas condições em termos de qualidade de vida e que estão associadas aos serviços existentes, nomeadamente ao nível de saúde (aspeto muito valorizado pelos inquiridos), ao baixo desemprego quando comparado com as restantes regiões do país ou ainda à capacidade do mercado de trabalho ir absorvendo os trabalhadores com um elevado grau de qualificação”, sublinhou.

O inquérito realizado a 500 pessoas com 15 ou mais anos revelou ainda que as mulheres se encontram menos satisfeitas do que os homens e que os mais jovens estão globalmente mais satisfeitos, notando-se uma alteração de padrão a partir dos 45 anos.

Os resultados mostram ainda que de entre todas as categorias de ativos e inativos, os estudantes são os mais satisfeitos e os reformados e os desempregados os mais insatisfeitos.

Por outro lado, o grau de satisfação aumenta com as habilitações escolares dos inquiridos, sendo os residentes com mestrado/doutoramento os mais satisfeitos e os residentes com o 1.º e 2.º ciclo de ensino os mais insatisfeitos.


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