Recuperação do Hotel de Turismo da Guarda vai ser feita por nova empresa

A assinatura do contrato de cessão da posição está agendada para quinta-feira, no Turismo de Portugal, em Lisboa. O investimento será agora feito pela empresa Greenfield SGPS.

A empresa que ganhou o concurso para a recuperação do Hotel de Turismo da Guarda vai ceder a sua posição contratual e a obra vai ser executada por outro grupo económico, anunciou ontem o presidente da câmara, durante a reunião quinzenal do executivo.


O contrato de concessão de recuperação do Hotel de Turismo da Guarda, no âmbito do programa Revive, foi assinado em maio de 2018 com o consórcio MRG Property e MRG Construction, mas devido a dificuldades financeiras o consórcio vai ceder a posição contratual à empresa Greenfield SGPS.


A assinatura do contrato de cessão da posição está agendada para quinta-feira, às 11 horas, no Turismo de Portugal, em Lisboa, anunciou o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, no final da reunião.


Segundo o autarca, com a Greenfield SGPS o Hotel de Turismo da Guarda “será vocacionado para o turismo de saúde no segmento de luxo” e terá cinco estrelas.


O futuro hotel terá “100 camas, das quais 50 serão residência sénior e as restantes 50 hotel de cinco estrelas.


“O investimento, reabilitação e equipamento será suportado pela Greenfield SGPS e ascende a um valor de 7,9 milhões de euros. Existe a convicção por parte desta empresa de que a primeira pedra será lançada no primeiro semestre de 2020, como momento simbólico do início das obras”, disse Carlos Chaves Monteiro (PSD), aludindo a informações prestadas pela empresa.


A vereadora do PS, Cristina Correia, disse aos jornalistas que recebeu com satisfação a informação revelada pelo presidente, considerando que “já está na hora” de a Guarda ter “o Hotel de Turismo a funcionar”.


O contrato de concessão de recuperação do Hotel de Turismo da Guarda foi assinado no dia 04 de maio de 2018 pelo presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, e pelos representantes do consórcio MRG Property e MRG Construction, referiu o gabinete da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, em nota de imprensa enviada à agência Lusa naquela data.


A concessão foi feita por 50 anos, no âmbito do programa Revive, e estimava-se na ocasião que o investimento total para a recuperação do edificado fosse de cerca de sete milhões de euros, acrescentou.


“O consórcio compromete-se a construir uma unidade hoteleira neste imóvel que ocupe no mínimo 55% da área bruta de construção”, estando previsto um “boutique hotel, de quatro estrelas, ligado ao tema da neve, com 50 quartos e com outras valências como ‘spa’ (que estará acessível igualmente aos residentes no município) e restaurante”, sublinhava, então, o gabinete da Secretária de Estado do Turismo.


“Este é mais um marco importante no desenvolvimento do programa Revive e que vem resolver uma situação que se arrastava desde 2012. Desta forma, o Revive permite voltar a dar vida a um imóvel tão importante e emblemático para a Guarda”, salientava Ana Mendes Godinho, citada na mesma nota de imprensa.


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