Tendo em conta a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prestada no Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS), a Proteção Civil decidiu avançar com um aviso à população, que deve manter-se atenta até à tarde de sexta-feira, altura para a qual está previsto um desagravamento das condições climatéricas.
Em comunicado, a ANPC alerta a população para as medidas preventivas a adoptar, tendo em conta que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê, pelo menos até sexta-feira, aguaceiros localmente intensos a progredir de norte para sul, vento com rajadas que podem chegar aos 90 km/hora e ondulação na costa ocidental que pode chegar aos seis metros, especialmente a norte do Cabo Raso, a partir da tarde.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê ainda a possibilidade de queda de neve em cotas de 600-800 metros, a afetar as serras do Gerês, Alvão, Montemuro, Montesinho, Marão, Estrela, com acumulação inferior a cinco centímetros.
Por causa da agitação marítima, o IPMA colocou hoje sob aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, os distritos de Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga entre as 18 horas de hoje e as 6 horas de sábado devido à previsão de agitação marítima, prevendo-se ondas de noroeste com 5 a 6 metros.
O aviso laranja corresponde a uma situação meteorológica de risco moderado a elevado, enquanto o amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe risco para determinadas atividades dependentes do tempo.
A Autoridade Nacional da Proteção Civil apela à população que sejam tomados comportamentos adequados de forma a prevenir o eventual impacto do mau tempo, em particular nas zoas historicamente mais vulneráveis.
Dessa forma a proteção civil recomenda que sejam desobstruídos os sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados, que os condutores adoptem uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias.
As autoridades recomendam também que não sejam atravessadas zonas inundadas de forma a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas, além de alertarem para a possibilidade de queda de ramos e árvores, devido ao vento mais forte.
Na orla costeira e nas zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiro é aconselhado cuidados especiais na circulação evitando, se possível, a circulação e permanência nestes locais.