Proteção à Azeitona Galega da Beira Baixa cria oportunidades de investimento

O presidente da Câmara de Proença-a-Nova defende que a proteção à denominação Azeitona Galega da Beira Baixa pode criar novas oportunidades para quem pretender investir no produto e no concelho.

“Torna-se mais fácil potenciar os recursos que naturalmente têm mais apetência na nossa região, como é o caso da azeitona galega, e se já temos azeite de excelência espero agora que haja iniciativa privada para avançar para a conserva da azeitona galega”, afirma o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo.

O presidente da Câmara de Proença-a-Nova defende que a proteção à denominação Azeitona Galega da Beira Baixa pode criar novas oportunidades para quem pretender investir no produto e no concelho.

“Torna-se mais fácil potenciar os recursos que naturalmente têm mais apetência na nossa região, como é o caso da azeitona galega, e se já temos azeite de excelência espero agora que haja iniciativa privada para avançar para a conserva da azeitona galega”, afirma o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo.

O Governo determinou que seja conferida, a nível nacional, proteção à denominação Azeitona Galega da Beira Baixa como Indicação Geográfica, com efeitos a partir de 08 de maio de 2019.

O autarca de Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, explica que esta decisão pode criar novas oportunidades de investimento no concelho, onde cerca de 95% do olival existente é composto por oliveiras galegas, uma variedade que encontra na região condições ideais para o seu desenvolvimento.

“Ainda que a azeitona galega seja essencialmente utilizada para a produção de azeite, a proteção conferida diz respeito à certificação desta variedade para conserva. Esta proteção cria, sem dúvida, uma nova oportunidade para quem pretender investir neste produto que, no nosso concelho, conhece condições perfeitas para o seu desenvolvimento”, sustenta.

De acordo com a página na internet da Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), as azeitonas de mesa galegas têm uma vantagem competitiva: “O tempo de fermentação necessário para tornar apto este fruto para comercialização é inferior ao tempo médio de fermentação utilizado para outras azeitonas de mesa, o que se deve ao menor calibre do fruto desta variedade e à menor espessura da epiderme que facilitam o mecanismo osmótico entre o fruto e a salmoura”.

A azeitona galega da Beira Baixa é produzida numa área geográfica que abrange os concelhos de Covilhã, Belmonte, Fundão, Penamacor, Idanha-a-Nova, Castelo Branco, Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova, Oleiros, Sertã, Vila de Rei e Mação.


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