Projeto do hospital da Guarda em risco de ser amputado

Contrariamente ao que estava previsto no projeto do novo hospital da Guarda, o atual edifício corre o risco de não ser requalificado, podendo ser transformado em Unidade de Cuidados Continuados, avança o jornal Terras da Beira. O hospital poderá no futuro ficar apenas limitado ao novo pavilhão e ao edifício das Urgências. Estes são os […]

Contrariamente ao que estava previsto no projeto do novo hospital da Guarda, o atual edifício corre o risco de não ser requalificado, podendo ser transformado em Unidade de Cuidados Continuados, avança o jornal Terras da Beira.
O hospital poderá no futuro ficar apenas limitado ao novo pavilhão e ao edifício das Urgências. Estes são os planos da administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda dados a conhecer aos deputados municipais do PS que na semana passada durante uma reunião com os responsáveis por aquela unidade de saúde. O presidente do conselho de administração da ULS, Vasco Lino, informou ainda que o atual edifício, apelidado de “comboio”, será esvaziado com a mudança de todos os serviços para o novo pavilhão e para o edifício das Urgências. O hospital da Guarda passará a funcionar apenas naqueles dois edifícios. O chamado “comboio” será desativado até que seja encontrada uma solução para a sua requalificação e eventualmente a sua transformação em Unidade de Cuidados Continuados. Matias Coelho, o deputado socialista proponente do pedido de reunião à ULS da Guarda, afirmou ao jornal Terras da Beira que tem grandes reservas à solução apresentada. Critica ainda o facto da ULS dar a desativação do pavilhão antigo como «definitiva», em vez de se procurar uma alternativa. Matias Coelho entende que «mais valia dizer que se ia aguentar mais uns anitos para depois dar início à recuperação» do que optar por aquela solução que considera «preocupante». Na reunião, solicitada pela Assembleia Municipal, a administração da ULS da Guarda informou ainda os representantes de todas as bancadas parlamentares sobre o processo do equipamento para o novo pavilhão. Matias Coelho referiu ao Terras da Beira que os deputados manifestaram-se preocupados sobre o facto da redução do investimento disponível poder pôr em causa a qualidade do mesmo. Sobre o prazo para a entrada em funcionamento do novo pavilhão, a administração da ULS reiterou que o edifício deverá estar em funcionamento no final do verão. Matias Coelho manifesta, no entanto, algumas dúvidas, uma vez que ainda estão a decorrer os concursos para aquisição do equipamento que é necessário comprar.
 

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