Projéc~ faz a estreia absoluta de “Um Teatro às Escuras” no TMG

Na próxima quinta-feira, dia 6 de junho, o Projéc~, estrutura de produção teatral do TMG, faz a estreia absoluta da obra “Um Teatro às Escuras”, de Pedro Tamen. Esta quinta-feira, dia 6, o Projéc~, estrutura de produção teatral do TMG, faz a estreia absoluta da obra “Um Teatro às Escuras”, de Pedro Tamen, no pequeno […]

Na próxima quinta-feira, dia 6 de junho, o Projéc~, estrutura de produção teatral do TMG, faz a estreia absoluta da obra “Um Teatro às Escuras”, de Pedro Tamen.
Esta quinta-feira, dia 6, o Projéc~, estrutura de produção teatral do TMG, faz a estreia absoluta da obra “Um Teatro às Escuras”, de Pedro Tamen, no pequeno auditório do Teatro Municipal da Guarda (TMG), pelas 21h30 e ficará em cena até sábado, dia 8. O espetáculo tem a encenação e dramaturgia de Américo Rodrigues e conta com as interpretações, entre outros, de André Amálio e Antónia Terrinha. “Um Teatro às Escuras” é um conjunto de poemas a várias vozes, como se de uma peça de teatro se tratasse. Uma peça que se desenrola na escuridão de um teatro onde Ele e Ela são as personagens principais, protagonistas de uma rutura que adivinhamos, mas onde o Público, o Contra-regra, o Encenador, o Eletricista, e até Haydn, o autor da música, têm uma palavra a dizer. Boa parte do que é este espetáculo está descrita na recensão crítica de Rita Taborda Duarte à obra “Um teatro às escuras” de Pedro Tamen: «É este um teatro sem luz; um teatro que, sendo poesia, é sobretudo vocal, uma voz dramática, aliás, um jogo cruzado de vozes dramáticas, também na aceção segunda do termo; dramáticas também porque os atores não vêem e não se vêem, sendo na escuridão que pressentem, tão só, as centelhas de luz que o amor pode, mesmo na ilusão, acender e tornar a apagar («Como te posso amar se não te vejo», diz-se a certa altura). E num processo de reprodução metafórica, dentro destas personagens, que são só pura voz, nasce a dúvida e a angústia da sua própria existência e veracidade, da sua realidade: tratando-se de teatro e no teatro, de escuridão, todas estas vozes, estes seres/personagens, que habitam o livro, se situam naquela ténue linha entre o ser e o não ser». O espetáculo conta também com as participações de Vasco Queiroz, Ana Couto, Carlos Morgado, Armando Neves, Alcides Fernandes, Ricardo Pereira, Américo Rodrigues e José Neves; o desenho de som é de Eduardo Martins e o desenho de luz de Tiago Lopes.

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