De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a produção de vinho aumentou em quase todas as regiões do país, com os vinhos a apresentaram, de um modo geral, uma “estrutura complexa e equilíbrio entre o teor alcoólico, a acidez e os taninos”.
Os dados hoje divulgados indicam também que o grau de auto-aprovisionamento do vinho se fixou em 108,9% na campanha de 2022/2023, abaixo dos 112,4% registados em 2021/2022.
Já a produção vinícola registou um decréscimo de 6,9% face à campanha anterior, agravada pela redução de 20,2% das importações.
O consumo de vinho decresceu 9,2%, “particularmente no que respeita aos vinhos sem certificação”, refere a autoridade estatística nacional.
As estatísticas agrícolas indicam que na campanha 2022/2023 se verificou também uma diminuição significativa das exportações de vinho (-25,9%).
A indústria das bebidas faturou 3,7 mil milhões de euros em 2023, mais 166 milhões de euros do que em 2022, tendo a “indústria do vinho” contribuído com 49,5% do total do valor das vendas (51,9% em 2022).