Prémio Douro Empreendedor entregue empresas da região

As empresas TeaPort, Néctar de Sabedoria e em simultâneo a Solicel e a Duorum Vinhos foram as vencedoras das três categorias da primeira edição do prémio Douro Empreendedor. As empresas TeaPort, Néctar de Sabedoria e em simultâneo a Solicel e a Duorum Vinhos foram as vencedoras das três categorias da primeira edição do prémio Douro […]

As empresas TeaPort, Néctar de Sabedoria e em simultâneo a Solicel e a Duorum Vinhos foram as vencedoras das três categorias da primeira edição do prémio Douro Empreendedor.
As empresas TeaPort, Néctar de Sabedoria e em simultâneo a Solicel e a Duorum Vinhos foram as vencedoras das três categorias da primeira edição do prémio Douro Empreendedor, que distingue projetos inovadores criados nesta região. O anúncio foi feito na passada sexta-feira, dia 31, em Vila Real, numa cerimónia onde participou primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, embora tenha chegado já na fase final. O prémio, que contou com um total de 69 candidaturas, foi lançado pela Rede EmpreenDouro, que envolve 26 entidades públicas e privadas. A esta fase final chegaram 18 concorrentes. As três categorias do concurso foram: “Novas empresas”, “Empresas que fazem o Douro” e “Douro uma boa região para investir”, correspondendo seis finalistas a cada. A categoria “Novas empresas”, que premeia projetos empresariais em criação ou empresas constituídas com menos de dois anos de existência, foi ganha pela TeaPort. Impulsionado por Ana Catarina, este projeto consiste no desenvolvimento de um chá que inclui o grande produto endógeno da região do Douro, o vinho do Porto. O produto é baseado em nano e microtecnologias recorrendo a materiais de origem biodegradável. A empresa, sediada em Moimenta da Beira, encontra-se em fase de pedido provisório de patente e envolve um investimento de 73 mil euros. A categoria “Douro uma boa região para investir”, que distingue investimentos no Douro protagonizados por pessoas de outras regiões, foi ganha pela Néctar de Sabedoria. Abílio Tavares da Silva é um ex informático que decidiu vender as empresas de Call Center que liderava em Lisboa e rumar com a família ao Alto Douro para concretizar o sonho de produzir vinhos nesta região. Adquiriu uma propriedade na confluência dos rios Torto e Douro, em São João da Pesqueira, replantou vinhas e reabilitou três hectares de socalcos com vinhas velhas. A quinta envolve um investimento de dois milhões de euros. Por fim, a Solicel e a Duorum Vinhos venceram em simultâneo a categoria “Empresas que fazem o Douro”, onde se destaca a inovação e internacionalização. A SOLICEL, instalada em Vila Nova de Foz Côa, exerce a sua atividade na área da exploração do xisto. Nos últimos anos, Pedro Duarte modernizou a laboração que era predominantemente artesanal. A introdução de máquinas de monofio permitiu um salto na tecnologia de corte e nas dinâmicas de investimento das pedreiras. Dos tradicionais esteios de xisto, começou a trabalhar xisto para outras aplicações e, atualmente, grande parte da produção destina-se à exportação. A empresa prevê investir em 2013 cerca de 776 mil euros. A Duorum Vinhos – Produção de vinhos comuns e licorosos resulta de uma parceria entre os enólogos João Portugal Ramos e José Maria Soares Franco. A empresa, sediada em Vila Nova de Foz Côa, foi a primeira da Região Demarcada do Douro a aderir à iniciativa Business & Biodiversity, promovida pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). Com terrenos inseridos em áreas de grande importância ecológica, a Duorum teve que conciliar a preservação da natureza e biodiversidade com a exploração agrícola. Este projeto representa um investimento de 3.8 milhões de euros. O vencedor de cada categoria recebe um prémio de cinco mil euros concedido pela EDP.

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