Portugueses mais dispostos a consumir e menos a poupar

Num cenário de recuperação de confiança, os portugueses pretendem diminuir o ritmo de poupança e aumentar o consumo em 2014.

São as conclusões do estudo “Lojas e Internet”, do Observador Cetelem, que inquiriu perto de oito mil europeus de 12 países.

Em Portugal, os consumidores com intenções de aumentar as despesas passaram de 19% para 29%. No sentido inverso, a intenção de poupança caiu de 48% para 35%. “Portugal posiciona-se como chefe de fila desta poupança sacrificada em 2014”, lê-se no estudo.

O facto de a taxa de poupança bruta das famílias ter aumentado em 2013 e o ambiente económico ser mais favorável estarão na origem desta mudança, que também acontece nos outros países europeus. De todos os mercados considerados, apenas o do mobiliário e o automóvel não crescem na intenção de compra dos portugueses. No topo mantêm-se as viagens e lazer, equipamentos domésticos e trabalhos de renovação.

O estudo, que analisa o impacto das lojas online no retalho, indica que os portugueses são dos que mais usam as redes sociais (38%) e fóruns de consumidores (47%) para se queixarem quando não ficam satisfeitos. Também estão entre os mais resistentes à mudança de hábitos – 53% disseram que vão continuar a comprar exclusivamente nas lojas físicas.


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