O gabinete oficial de estatísticas comunitário adianta que a produção industrial em abril, face a março, aumentou 0,8% na zona euro e 0,7% na União Europeia, valores que contrastam com os recuos mensais verificados em março, de 0,4% e 0,3%, respetivamente.
Já em termos homólogos, isto é, face a abril de 2013, a produção industrial registou um aumento de 1,4% entre os países da moeda única e de 2,1% na União Europeia.
O aumento mensal de 0,8% na zona euro deve-se essencialmente à subida de 2,5% na produção de energia, de 2,1% nos bens de consumos não duráveis e de 0,6% nos bens intermédios e à estabilidade nos bens de consumo duráveis e nos bens de investimento.
Entre os 28 Estados-membros, os 0,7% de crescimento assentam no aumento de 1,8% na produção de energia, de 1,4% na produção de bens de consumo não duráveis, de 0,7% nos bens de consumo duráveis, de 0,6% nos bens de consumo intermédios e de 0,4% nos bens de investimento
Os maiores aumentos em relação a março registaram-se em Portugal (6,7%), na Lituânia (4,9%), nos Países Baixos (3,5%) e na Hungria (2,5%). As únicas descidas verificaram-se em Malta (-6%), na Croácia (-2,9%), na Dinamarca (-0,9%), na Roménia e na Finlândia (-0,3% cada).
Em março, Portugal tinha observado a maior queda a nível europeu (-4,1%), o valor mais elevado nos seis meses anteriores.
Na comparação anual, o aumento em abril de 1,4% na zona euro deve-se às subidas na produção de bens de consumo não duráveis (5%), de bens intermédios (3,4%), de bens de consumo duráveis (1%) e de bens de investimento (0,3%), já que a produção de energia caiu 6,7%.
No conjunto da União, o crescimento de 2,1% baseou-se nas subidas de produção de bens intermédios (4,3%), de bens de consumo não duráveis (4,2%), de bens de consumo duráveis (2%) e de bens de investimento (1,8%), enquanto a produção de energia desceu igualmente (6%).
A Irlanda (15%), a Hungria (10,1%), a República Checa (9,2%) e Portugal (5,8%) foram os países com subidas mais significativas na produção industrial. Malta (-11,4%), os Países Baixos (-3,4%) e a Grécia (-2,4%) lideram a tabela das descidas.
No mês de março, Portugal tinha registado uma descida homóloga de 0,5%, de acordo com os valores revistos agora pelo Eurostat.