O presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) defendeu ontem a alteração da designação dos institutos politécnicos para Universidades de Ciências Aplicadas.
Carlos Maia falava durante a sessão solene do 33.º aniversário da instituição, que decorreu ontem, na Escola Superior Agrária de Castelo Branco, que integra o IPCB. Para Carlos Maia, essa alteração viria ao encontro do que “acontece no resto da Europa”, onde instituições de matriz politécnica “asseguram a formação profissionalizante que vai do nível 5 [curso superior de curta duração] até aos doutoramentos de natureza profissional ou performativa”. Carlos Maia falou ainda em preconceitos contra o ensino politécnico: “Que outro nome, para além de preconceito, se poderá dar ao impedimento administrativo dos institutos politécnicos ministrarem doutoramentos profissionalizantes?”, questionou. O presidente do IPCB recordou ainda que esta situação acontece “quando os politécnicos apresentam centros de investigação de excelência, reconhecidos pela Fundação da Ciência e Tecnologia, e corpos docentes altamente qualificados reconhecidos pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior”. Carlos Maia explicou que com os doutoramentos profissionalizantes ministrados pelos politécnicos se evitariam “situações caricatas”.