Politécnico da Guarda e Universidade de Salamanca desenvolvem plano para municípios de fronteira

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) e Universidade de Salamanca (USAL) apresentaram na passada semana um plano de empreendedorismo para os municípios de fronteira da Beira Interior Norte e Salamanca.

O Plano Integrado Transfronteiriço de Apoio ao Empreendedorismo na Beira Interior Norte e Salamanca (PITAE BIN-SAL) pretende dar conhecer os constrangimentos destes territórios de fronteira, as lógicas de fomento ao empreendedorismo nestes municípios, face aos problemas estruturais existentes, apontando vetores de desenvolvimento e medidas para a promoção de atividades que fortaleçam as atividades empresariais existentes e criação de novas iniciativas de negócio.

Este plano foi desenvolvido por uma equipa conjunta do Instituto Politécnico da Guarda e da Universidade de Salamanca, no âmbito da iniciativa VIP BIN-SAL II, promovida pela Diputacion de Salamanca através da OAEDER e da Associação de Municípios da Cova da Beira, integrado no POCTEP: Programa Operativo de Cooperación Transfronteriza de España – Portugal

Saliente-se que o empreendedorismo é uma das quatro áreas temáticas apresentadas no Plano Estratégico CT BIN-SAL 2020 e está, também, enquadrado nos objetivos da Estratégia Europa 2020 para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. Na medida em que a estratégia Europa 2020, no âmbito do novo QEC (Quadro Estratégico Comum), assenta na focalização nos resultados e procura maximizar o impacto do financiamento da UE, o fomento do empreendedorismo assume-se de forma articulada nestas linhas de orientação.

Para Gonçalo Fernandes (Vice-Presidente do Politécnico da Guarda e um dos autores do Plano), “este trabalho permitiu estruturar informação e estabelecer vetores de desenvolvimento, medidas e estratégias de empreendedorismo multidimensional, que conjuguem a fixação e atração de empreendedores e investidores”

Destacou, por outro lado, a importância do desenvolvimento de “políticas públicas que reduzam os custos de contexto associados a estas regiões, potenciado a capacidade de atração e valorização dos recursos, o reconhecimento da especificidade territorial e sua qualificação, a valorização pela inovação nos produtos endógenos e a bonificação fiscal dos investidores que pretendam instalar-se nesta região.”


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