O movimento, que surgiu pela vontade e empenho de um grupo de personalidades de vários quadrantes sociais e políticos, refere em nota hoje enviada à agência Lusa que tem disponível ‘online’ uma plataforma que possibilita o envio de propostas e de ideias, devendo os interessados submeter conteúdos no endereço www.movimentopelointerior.org.
“Fica também disponível, a partir de hoje, a possibilidade, no mesmo sítio de internet, de [qualquer interessado] aderir a este movimento, uma ‘causa maior’ que merece o empenho de todos quantos queiram abraçá-la e incentivá-la”, acrescenta.
Com a plataforma hoje disponibilizada na internet, os fundadores do “Movimento pelo Interior” pretendem “chegar a todas as personalidades e instituições que queiram aderir”, para que seja definido, “em concreto e bem faseado no tempo, um pequeno conjunto de medidas de políticas públicas e que, num prazo de 12 anos (três legislaturas), seja clara a reversão da situação que hoje se vive nos territórios do interior”.
“Combater esta desertificação dos territórios do interior é hoje uma causa nacional e, por isso, se impõe um grande consenso político para levar à prática esse pequeno conjunto de medidas que este movimento pretende com a ajuda de todos e com o alto patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República apresentar ao país durante o primeiro semestre de 2019”, lê-se na nota.
O Movimento pelo Interior é constituído pelos presidentes das Câmaras Municipais da Guarda, Álvaro Amaro, e de Vila Real, Rui Santos, pelo reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), António Fontaínhas Fernandes, pelo presidente do Instituto Politécnico Leiria, Nuno Mangas, e pelo presidente do Conselho Geral da UTAD e ex-presidente do Conselho Económico e Social, Silva Peneda, entre outros.