Região
Nos últimos anos, as máquinas têm substituído o Homem na apanha da azeitona, com as tradicionais varas e lonas a darem lugar às máquinas vibradoras multi-direccionais que, em um dia, fazem o mesmo trabalho de 20 pessoas. Este é um processo que atravessa Portugal, com especial ênfase nas principais regiões olivícolas, como são Trás-os-Montes, Beira Interior ou Alentejo.
António Branco, presidente da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD) divide o olival da região em 50 por cento já mecanizado, enquanto que a outra metade ainda é produzido nos moldes tradicionais. A falta de mão-de-obra e os custos a ela associada foi uma das razões que incentivaram a mecanização neste território onde é produzido azeite de Denominação de Origem Protegida mundialmente premiado.
António Branco disse, em declarações à Lusa, que os métodos tradicionais de tratamento foram ultrapassados e que os novos olivais já obedecem a uma métrica sete por sete e uma poda diferente que permite “aumentar a mecanização” do sector olivícola transmontano.