Deste modo, as yields com prazo a 2 anos seguem a resvalar para os 1,032%, ou seja muito perto de voltar a negociar abaixo da barreira psicológica de 1%, bem como na maturidade a 5 anos que renovam mínimos históricos ao recuarem para os 2,339%. Já no prazo a 10 anos, a referência do mercado, as taxas descem para os 3,57%, ou seja em mínimos de 8 anos.
Apesar de já estar descontado pelo mercado, por ser a escolha mais esperada, o anúncio feito pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, de que Portugal vai fazer uma ‘saída limpa’ do resgate da UE/FMI, e passar a financiar-se plenamente nos mercados sem o apoio de uma linha cautelar,é um dos fatores que mantém os juros na tendência descendente.
Outro fator que está a alimentar a queda das yields é a expectativa investidora de que na próxima sexta-feira, a Moody’s suba o rating de Portugal em um nível, para Ba2, e que a S&P altere a perspectiva da notação financeira para positiva, depois da Fitch ter ontem deixado a promessa de que na próxima revisão ao país, agendada para outubro, poderá retirar o rating de Portugal do nível considerado de lixo.
