Após o anúncio da maior queda de sempre avançado no final de julho, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou, esta sexta-feira, a atualização dos valores do Produto Interno Bruto (PIB) para o segundo trimestre, melhorando a sua anterior estimativa em duas décimas em termos homólogos e em cadeia, para 16,3% e 13,9%, respetivamente.
“Refletindo o impacto económico da pandemia, o Produto Interno Bruto (PIB) registou uma forte contração em termos reais no 2.º trimestre de 2020, tendo diminuído 16,3% em termos homólogos [face ao mesmo período do ano passado], após a redução de 2,3% no trimestre anterior”, pode ler-se na estimativa rápida hoje divulgada pelo INE, que atualiza a feita no dia 31 de julho e a melhora em duas décimas (face a uma queda de 16,5%).
Já em cadeia – relativamente ao primeiro trimestre – as estimativas da quebra também foram melhoradas em duas décimas, de 14,1% para 13,9%, um resultado “explicado principalmente pelo contributo negativo (-10,7 pontos percentuais) da procura interna para a variação em cadeia do PIB, verificando-se também um maior contributo negativo da procura externa líquida (-3,2 pontos percentuais)”.
Recorde-se que na estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais, divulgada em 31 de julho, o INE referia que o PIB português caiu 16,5% no segundo trimestre do ano face ao mesmo período de 2019, devido aos efeitos económicos da pandemia de Covid-19.
No trimestre em que se registou a maior queda de sempre do PIB português em termos homólogos face ao ano anterior, a queda em cadeia – relativamente ao primeiro trimestre do ano – foi de 14,1%, adiantou, na altura, o INE.