O TMG e o Síntese – Grupo de Música Contemporânea, realizam de 27 de setembro a 14 de novembro, a 8.ª edição do Síntese – Ciclo de Música Contemporânea da Guarda, que inclui estreias absolutas.
O programa do Ciclo de Música Contemporânea da Guarda contempla espetáculos únicos em Portugal, estreias absolutas de obras de compositores nacionais, uma tertúlia, ensaios abertos e um “workshop” a realizar na Covilhã, anunciou esta sexta-feira a organização em conferência de imprensa. Segundo Helena Neves, presidente do Síntese – Grupo de Música Contemporânea, que foi criado na Guarda em 2007, o evento visa a “divulgação da música contemporânea” e “promover a criação nacional”. O ciclo começa a 27 de setembro, com um concerto do grupo suíço Ensemble Vortex que “é extremamente conhecido no meio” e irá apresentar “um concerto único em Portugal”, de acordo com a organização. No dia 04 de outubro, o público é convidado a assistir à prestação do saxofonista francês Jerôme Laran, que “está a desenvolver uma carreira brilhante” e se apresenta pela primeira vez em Portugal, segundo Helena Neves. A 14 de novembro, pelas 14h30, para o público escolar, haverá um concerto a partir de um conto infantil, “O Valente Soldadinho de Chumbo”, pelo compositor Sérgio Azevedo, concebido em torno de “O Soldadinho de Chumbo”. O momento “terá também um lado pedagógico” com uma conversa com o público infantil. À noite, serão apresentadas estreias absolutas de obras dos compositores António Pinho Vargas, Duarte Silva e André Santos. O programa do ciclo de música contemporânea também integra, no dia 13 de novembro, pelas 22.00, no café concerto do Teatro Municipal da Guarda (TMG), uma tertúlia sobre “A música do nosso século esqueceu as crianças do nosso século?”. Estão ainda programados ensaios abertos nas escolas secundárias de Sé (14 outubro) e Afonso de Albuquerque (04 novembro) e a realização de um “workshop” (19 outubro), no Conservatório da Covilhã. Na apresentação do programa, Helena Neves sublinhou que o Síntese – Ciclo de Música Contemporânea da Guarda já tem público fidelizado. “Começa-se a notar que há público que ano após ano regressa para ver novos concertos, público ligado ao ensino da música e outro que gosta desta música”, observou Helena Neves. Américo Rodrigues, diretor artístico do TMG, lembrou que o evento começou em 2006, quando o teatro desafiou um grupo de professores do Conservatório local “para que se realizasse na Guarda um ciclo de música contemporânea”. “Não é um evento de massas, não há milhares de pessoas a participar nos concertos, mas a verdade é que a audiência está a crescer. Cada vez há mais pessoas interessadas”, observou o responsável.