O exercício, que contou com a participação de cerca de 40 elementos da GNR e da Guarda Civil, teve como finalidade treinar e qualificar os elementos, e aferir e validar a adequabilidade dos conceitos, das prioridades de ação, dos recursos, das atribuições e dos procedimentos das áreas de intervenção operacional.
Conhecer as capacidades e limitações atuais, “com a finalidade de preparar o sistema para intervir em situações reais”, foi outro dos propósitos do simulacro, segundo fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda.
No final do exercício, os responsáveis de ambas as forças de segurança consideraram o resultado como “muito positivo”, apesar de o projeto de comunicações ainda apresentar “algumas deficiências”.
A fonte da GNR referiu à Lusa que ainda “é necessário incrementar a necessária evolução tecnológica e adotar medidas que facilitem a prática do espanhol/português, por parte dos militares de ambos os países”.
O exercício decorreu entre as 8 e as 12 horas e envolveu um helicóptero e várias viaturas de comando e de controlo da GNR e da Guarda Civil espanhola.
Consistiu na simulação de um assalto à mão armada, na área de serviço da autoestrada A23 (Guarda/Torres Novas), próximo da cidade da Guarda, com uma vítima mortal e fuga dos alegados autores, quatro indivíduos, em dois veículos, para território espanhol.
Durante o exercício, as forças de segurança envolvidas, intercetaram um dos veículos na zona de Vale da Mula, Almeida, e o outro no lado espanhol, próximo de La Albergaria de Argañan, na zona que faz fronteira com o concelho do Sabugal.
Assistiram ao exercício o major-general Botelho Miguel, comandante operacional da GNR, e o general Diez Cubelos, chefe da Zona de Castela e Leão (Espanha), acompanhados de diversos oficiais das duas forças de segurança envolvidas.