Esta subida traduz-se, segundo as contas do regulador, em mais 32 cêntimos por mês numa conta de 14 euros, mais comum num casal sem filhos, e em mais 56 cêntimos numa conta mensal de 27 euros, típica de um casal com dois filhos.
Ainda assim, é o aumento mais baixo desde 2010, ano em que quando as tarifas começaram a subir. Nesse ano aumentaram 3,2%, em 2011 subiram 3,9%, em 2012 escalaram mais 6,9% e em 2013 novamente mais 3,9%.
Serão afetados por esta decisão cerca de 765 mil consumidores que ainda estão no mercado regulado, ou seja, aqueles que ainda têm uma tarifa transitória. Esta tarifa, que é revista de três em três meses e que pode subir, descer ou manter-se na mesma, continuará a ser fixada pelo regulador apenas até final de 2015, data em que todos os consumidores já terão passado para o mercado livre, onde são as empresas a definir preços. Hoje, segundo dados de fevereiro da ERSE, já estão no mercado liberalizado cerca de 585 mil clientes.
A tarifa social – que não é regulada nem liberalizada – também sofre um aumento, mas de apenas 1% como já havia sido estipulado em março pelo Governo. Segundo as contas da ERSE este desvio representa um acréscimo de 13 cêntimos numa conta média de quase 13 euros.
Estas variações são, para já, uma proposta do regulador que terá ainda de ser aprovada por um conselho tarifário que integra elementos do regulador, as empresas do sector e ainda de associações de defesa do consumidor. A decisão final deste orgão será conhecida a 15 de Junho.