A terceira edição da Feira Farta, com o objetivo de valorizar o mundo rural e de divulgar os produtos locais, foi hoje apresentada, no Mercado Municipal, pelo Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro.
Pela ocasião , Álvaro Amaro defendeu a criação de uma cooperativa que ajude a concentrar e a comercializar os produtos das várias freguesias do concelho. “Um projeto em que a Câmara está disposta a cooperar e a financiar, em colaboração com as entidades associativas”.
Segundo o presidente da Câmara Municipal da Guarda, com o impulso dado pela autarquia com a realização do certame anual, é já possível pensar na criação de “uma cooperativa da era moderna”, onde seja feita a concentração dos produtos gerados nas 43 freguesias do concelho.
“Agora que criámos melhores condições [para a promoção dos produtos endógenos], podemos analisar a possibilidade de fazer uma cooperativa da era moderna. Precisamos de garantir que toda a oferta dos produtos agrícolas se concentre numa base. Precisamos de um ponto de concentração, de um mercado abastecedor, no sentido de concentrar as várias produções”, disse o autarca.
A Feira Farta, que irá decorrer num espaço coberto, no largo do Mercado Municipal, naquela cidade, contará com a participação das 43 Juntas de Freguesia do concelho, que, durante dois dias, divulgam e comercializam os seus produtos endógenos.
Este ano, segundo Álvaro Amaro, participam 350 produtores (mais 117 do que em 2016) que apresentam 460 produtos (mais 48 que no ano passado).
A Câmara Municipal da Guarda investe cerca de 114 mil euros no evento anual e atribui um subsídio aos produtores que vendem na Feira Farta, adiantando o seu presidente que está assegurado um financiamento de 85% por fundos europeus.
No cartaz da animação, destaque para um concerto com Luís Filipe Reis (dia 16) e outro com Roberto Leal (dia 17).
Segundo a organização, durante os dois dias da feira, os visitantes “vão conhecer o concelho da Guarda nas suas diversas vertentes com especial destaque para a diversidade e riqueza dos produtos agroalimentares da região”.
“Este certame tem vindo a afirmar-se como um motor de valorização da economia local, procurando, para esse efeito, criar condições para o lançamento de novas formas de colaboração entre os vários agentes regionais e nacionais, no sentido de valorizar o território e os produtos endógenos”, acrescenta.
A autarquia refere ainda que a Feira Farta “pretende ser uma iniciativa envolvente, criando um conjunto de redes e sinergias, que permitam a consolidação e o desenvolvimento do território”.