Segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a taxa de pessoas até aos 59 anos que vivem em agregados familiares com muito baixa participação no mercado de trabalho (um dos indicadores de risco de pobreza) duplicou, passando de 6,3% em 2008 para 12,2% em 2013. Em termos médios europeus esta taxa também aumentou, passando de 9,1% para 10,7%. Globalmente, em Portugal havia, em 2013, 27,6% de pessoas em risco de pobreza, acima da média da UE (24,5%). Segundo o Eurostat, em 2013, mais de um terço da população estava ameaçada de pobreza ou de exclusão social em cinco Estados-membros: Bulgária (48,0%), Roménia (40,4%), Grécia (35,7%), Letónia (35,1%) e Hungria (33,5%). Já os países onde o indicador é mais baixo são a República Checa (14,6%), Holanda (15,9%), Finlândia (16%) e Suécia (16,4%).
Famílias com desempregados duplicaram em cinco anos
O risco de pobreza em Portugal aumentou de 26% para 27,4% entre 2008 e 2013, tendo contribuído para isso o aumento do número de agregados familiares com pessoas desempregadas, diz o Eurostat.