A queda das exportações em maio fica a dever-se, maioritariamente, aos combustíveis minerais, que, entre março e maio deste ano, sofreram uma quebra acumulada de 54,1%. Aliás, excluindo os combustíveis e lubrificantes, as vendas para o exterior aumentam 0,2% face a maio de 2013. Em sentido contrário, as vendas de bens de consumo para o exterior aumentaram 11,1%.
Por outro lado, o aumento das importações nesse mês deve-se ao acréscimo registado no comércio com os países da União Europeia, em especial no setor de veículos e outro material de transporte, já que no comércio fora da União Europeia se verificou uma diminuição das importações.
As vendas recuaram tanto dentro como fora da UE, com as exportações intra-UE e extra-UE a caírem 1,8% e 7,9%, respetivamente.
No trimestre terminado em maio, as exportações também caíram em termos homólogos, desta vez 3,3%, enquanto as importações diminuíram 0,8%. O défice da balança comercial aumentou assim 288,8 milhões de euros e a taxa de cobertura diminuiu 2,1 pontos percentuais, para 83,8%.
Já na comparação em cadeia, as vendas para o exterior aumentaram 5,1% face a abril, graças aos combustíveis minerais e aos metais comuns. As importações, por seu lado, cresceram 9,7%, resultado, uma vez mais, dos combustíveis minerais.