EDP quer projetos no Brasil e África em parceria com chineses

Próxima venda de participações minoritárias no âmbito do acordo com a China Three Gorges ocorrerá no curto prazo. A EDP quer concretizar investimentos no Brasil e em África, sobretudo em Angola e Moçambique, em parceria com a China Three Gorges (CTG), que detém 21% da elétrica liderada por António Mexia, no âmbito do memorando assinado […]

Próxima venda de participações minoritárias no âmbito do acordo com a China Three Gorges ocorrerá no curto prazo.
A EDP quer concretizar investimentos no Brasil e em África, sobretudo em Angola e Moçambique, em parceria com a China Three Gorges (CTG), que detém 21% da elétrica liderada por António Mexia, no âmbito do memorando assinado entre as duas entidades. «Estamos a falar de investimento conjunto e a regra é ser num mercado onde a EDP tem uma presença, como no Brasil, onde temos dois projectos nas hídricas, e em África», disse aos jornalistas João Martins da Cruz, administrador da EDP, à margem da EDPartners, evento que reúne em São Paulo fornecedores portugueses e brasileiros da eléctrica numa lógica de ‘road show’ e que termina amanhã. «Não escondemos que é o nosso interesse cativar a CTG para este mercado», acrescentou, referindo-se especificamente ao Brasil, onde a aposta é apenas nas renováveis e nas hídricas. «O investimento em África e no Brasil será apenas na geração e não na distribuição», afirmou. O administrador da EDP acrescentou ainda que a próxima venda de uma participação minoritária aos parceiros chineses, no âmbito do acordo formalizado quando foi feita a última fase de privatização, ocorrerá «no curto prazo» e que será «em linha com o que aconteceu em Portugal» – a EDP vendeu participações em parques eólicos no valor de 359 milhões de euros. «Estamos a trabalhar em geografias típicas europeias», acrescentou, não revelando contudo onde será realizada a próxima venda nem avançando qualquer ‘timing’ para a operação.

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