O Ministério das Finanças anunciou aos sete ventos a benevolência da manutenção do Imposto sobre Produtos Petrolíferos no nível atual, apesar de exitir margem para um aumento ligeiro na revisão trimestral realizada em agosto.
O sorriso dos portugueses foi, no entanto, apagado imediatamente por uma subida da gasolina e do gasóleo na semana passada e nesta semana, a realidade piorou. O diesel foi alvo de uma subida galopante nos mercados internacionais e parece não ter deixado às gasolineiras outra escolha a não ser rever em alta os preços finais.
Cada litro de gasóleo sem aditivos deverá ficar em média dois cêntimos mais caro, mas nos postos de das principais petrolíferas a subida será maior do que nos locais de ‘marca branca’.
Na gasolina simples 95, a revisão será em média de um cêntimo e meio, mas poderá chegar a dois cêntimos de subida nos principais postos de abastecimento nacionais.
Os aumentos são explicados por um encarecimento do petróleo nas bolsas de ‘commodities’ mundiais, que foi acompanhado por uma revisão em alta do preço do gasóleo e da gasolina comprada pelas petrolíferas.