De acordo com a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais, hoje divulgadas pelo INE, o Produto Interno Bruto (PIB) registou um aumento homólogo de 1,5% no segundo trimestre deste ano, uma taxa de variação “idêntica à observada no primeiro trimestre”.
Este desempenho deveu-se, por um lado, ao “contributo negativo significativo” da procura externa líquida, verificando-se uma aceleração das importações de bens e serviços a um ritmo superior ao das exportações de bens e serviços”, segundo o INE.
Em sentido contrário, o INE destaca “o contributo positivo da procura interna” que aumentou no segundo trimestre, “refletindo a aceleração do investimento (…) e, em menor grau, do consumo privado”.
Relativamente ao primeiro trimestre deste ano, o PIB aumentou 0,4% entre abril e junho deste ano, uma variação também “idêntica à registada no primeiro trimestre”, tendo-se verificado “um contributo positivo da procura interna, enquanto a procura externa líquida contribuiu negativamente”.
No primeiro trimestre, a economia portuguesa aumentou 0,4% em cadeia e apresentou um crescimento homólogo de 1,5%, de acordo com os números divulgados pelo INE em maio e que não foram revistos hoje pelo INE.
Estas previsões estão em linha com as projeções dos analistas contactados pela Lusa, que antecipavam um crescimento homólogo de 1,5% e em cadeia de 0,5% no segundo trimestre deste ano.
O Governo espera que o PIB português cresça 1,6% em 2015.