Mas na variação em cadeia perdeu força: o PIB aumentou 0,2%, contra 0,3% em junho. A puxar pelo PIB esteve sobretudo o consumo das famílias.
A procura interna foi o factor que mais contribuiu para que a economia registasse um crescimento homólogo de 1%, “refletindo sobretudo a evolução das Despesas de Consumo Final das Famílias Residentes”, segundo refere a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística, hoje divulgada.
Inversamente, a procura externa líquida teve o contributo mais negativo pelo facto de no terceiro trimestre se ter observado uma aceleração das importações de bens e serviços, ao mesmo tempo que as exportações se mantiveram estáveis.
Apesar do maior crescimento do PIB entre o segundo e o terceiro trimestre quando comparados com 2013, a variação em cadeia revela um abrandamento na economia. O PIB aumentou 0,2% em termos reais, contra 0,3% entre abril e junho. Também aqui foi o consumo das famílias que contribuiu para este desempenho.
Estes dados estão em linha com as previsões dos analistas e são conhecidos numa altura em que a informação relativa a algumas das economias mais fortes da zona euro revelam também sinais positivos: a Alemanha avançou 0,1% em cadeia, depois de ter entrado em terreno negativo no segundo trimestre e em França a economia cresceu 0,3% (que compara com -0.1% em junho).
Para o conjunto do ano, o Governo espera que a economia portuguesa avance 1%. Banco de Portugal, Comissão Europeia e OCDE são mais pessimistas e apontam para 0,9% e 0,8%, respetivamente.
Nesta estimativa rápida o INE não procedeu a revisões dos valores anteriormente divulgados pelo INE para o segundo trimestre. Dados mais completos sobre o terceiro trimestre serão conhecidos a 28 de novembro com a divulgação das Contas Nacionais Trimestrais.